Obras, Materiais e Equipamentos para a Construção nº 145

jose de matosA sustentabilidade é o mote para o futuro próximo do setor da construção.

Mais do que qualquer outro setor, a construção tem uma enorme pegada ambiental, seja pela quantidade de recursos naturais que mobiliza, seja pelo consumo energético associado à utilização dos edifícios e das infraestruturas, seja, inclusive, pelos recursos e energia usados na manutenção e reabilitação das suas obras.

Conceitos como descarbonização, eficiência energética, reciclagem e circularidade vão ter, cada vez mais, aplicação prática (e obrigatória) nas múltiplas atividades da fileira da construção, criando novas exigências para fabricantes, comerciantes, projetistas e construtores.

E não só. Os próprios promotores e até os proprietários de imóveis vão ser afetados nas condições de financiamento (e custo), bem assim como nos impostos a suportar.

Estamos preparados?

Muito dificilmente seremos capazes de corresponder a estes novos desafios sem mudanças e adaptações importantes e, nalguns casos, onerosas. E, ainda por cima, logo agora que o mercado começa a abanar com os efeitos da inflação e do aumento das taxas de juro, para não falar das incongruentes políticas nacionais que se equacionam para a habitação.

É verdade que o imobiliário tem estado em alta e há milhares de milhões do PRR para gastar em obras, mas o cenário pode alterar-se rapidamente. Não devemos confundir necessidade, com procura efetiva…

Há sempre quem diga que o importante é o preço e que aquilo que vier será igual para todos, e ambas as afirmações são indubitavelmente verdadeiras.

A diferença será sempre entre a capacidade e o grau de preparação dos diversos agentes para superar os obstáculos e para aproveitar as oportunidades. Esse é o cerne da concorrência.

Obras, Materiais e Equipamentos para a Construção nº 145

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