Boletim Materiais de Construção nº 415

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Melhor que as expetativas

O ano começou bem para o setor da construção e as previsões dos nossos associados para os próximos meses são francamente otimistas.

Em face das análises que temos vindo a fazer, apesar das necessárias cautelas, um cenário de crescimento superior a 1% para este ano é perfeitamente plausível. Se não vierem a ocorrer outros factos perturbadores e estranhos, os dois anos seguintes, 2025 e 2026, poderão ser ainda muito melhores.

Não existem objetivamente motivos para uma disputa acesa de preços, com prejuízo de margens de comercialização que já não são particularmente confortáveis. Assegurado o crescimento sustentado do mercado, defender as margens deverá ser a maior preocupação das empresas do setor, sobretudo por duas ordens de razões: a primeira, porque os custos tendem a subir, sobretudo com salários, mas também com incontornáveis investimentos em tecnologia; a segunda, porque, sem prejuízo de melhorias na eficiência dos seus processos internos, as empresas terão que introduzir mais serviço na sua oferta e isso é caro.

A verdade é que para sustentar e inclusive melhorar a posição na cadeia de valor, isto é, para justificar a sua existência, as empresas têm continuamente que prestar serviços que sejam valorizados pelos clientes. Quem só vende o que compra, sem acrescentar nada, não terá futuro.

A concorrência está aí e focada no potencial do nosso mercado. É uma ameaça, mas também é um bom incentivo para os distribuidores independentes de materiais de construção. E, bem vistas as coisas, até podemos aprender algumas coisas com eles…

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