Obras, Materiais e Equipamentos para a Construção nº 152

Obras, Materiais e Equipamentos para a Construção nº 152

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jose de matosEmbora não tenha faltado trabalho no setor da construção, a instabilidade das políticas públicas e os efeitos das subidas repentinas da inflação e dos juros, provocaram flutuações relevantes no ritmo de desenvolvimento dos diferentes segmentos do mercado.

Neste novo ciclo governativo, cuja duração é imprevisível, as primeiras medidas que foram tomadas parecem visar restaurar a confiança dos agentes económicos e melhorar o acesso dos jovens à compra de habitação.

Medidas essenciais, dirigidas à dinamização do mercado de arrendamento, à redução dos custos da construção, ao financiamento da construção e à reabilitação dos edifícios, que podem contribuir para resolver o défice de oferta adequada, que se exprime, nomeadamente, numa taxa de sobrelotação que ronda os 13% da população, mas ainda por concretizar.

É difícil dizer quantas casas, com condições de habitabilidade, estão em falta. Mas podemos admitir facilmente que, nas várias modalidades, incluindo a colocação no mercado das que já existem fisicamente, estamos a falar em algo como 600 mil habita-ções. É muita casa nova para fazer, muitas para reabilitar e muitas outras para renovar e lançar no mercado, em particular num mercado de arrendamento em que finalmente os legítimos direitos e a segurança dos proprietários sejam respeitados.

Mas, para já, é capaz de ser a reabilitação dos centros urbanos das principais cidades que vai beneficiar da retirada de alguns dos ónus e obstáculos que tinham sido impos-tos à atividade do “alojamento local”. Os preços nesses locais não se compadecem com usos que não sejam suscetíveis de garantir a necessária rentabilização dos investimentos…

 

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