Obras, Materiais e Equipamentos para a Construção nº 148

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jose de matosNos últimos meses surgiram alguns sinais de abrandamento nos negócios, primeiro, ao nível do retalho e, mais recentemente, nas intenções de investimento, traduzidas quer nos números do licenciamento, quer nos relativos às transações e aos novos contratos de crédito para aquisição de habitação.

A inflação, os aumentos de custos de construção (em especial da mão-de-obra) e as taxas de juro estão a ter consequências. Mas é a forma como a pressão sobre os preços do imobiliário, que já se começa a sentir, vai ser acomodada pela fileira da construção nos próximos meses que mais nos deve preocupar.

Como já aqui referimos anteriormente, uma correção pausada e moderada nos preços, que poderá até ser mais significativa no segmento alto ou de luxo, não trará grandes perturbações e os seus efeitos a prazo serão eventualmente positivos pelo maior equilíbrio introduzido na comparação entre as rentabilidades dos vários segmentos de mercado e a respetiva atratividade para os investidores. Já uma quebra forte e rápida terá consequências desastrosas, quer para promotores, quer para proprietários, e é suscetível de nos conduzir a uma crise de procura.

Temos que reconhecer que o setor da construção tem estado sobreaquecido por uma efetiva falta de capacidade da oferta e estamos convencidos que não será um pequeno abrandamento do mercado privado, sobretudo numa fase em que o investimento público, quer em edifícios, quer em obras de engenharia está finalmente a chegar ao terreno, que irá causar falta de trabalho nos próximos dois ou três anos.

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