Obras, Materiais e Equipamentos para a Construção nº 143

jose de matosO próximo ano, apesar das dificuldades que a inflação e a rápida subida das taxas irão trazer, bem como do clima de ansiedade a incerteza sobre a evolução da guerra na Ucrânia e do desempenho da economia mundial, tem condições para correr bem ao setor da construção.

Já antes, por diversas vezes, nos referimos aos fatores positivos que sustentam a expetativa moderadamente otimista que temos relativamente ao futuro próximo da atividade da construção e da distribuição de materiais de construção.

Temos uma situação no mercado imobiliário em que a procura se encontra ainda muito longe de estar satisfeita, o imobiliário continua a ser um bom refúgio para a aplicação de capitais em tempos de inflação, a procura externa, seja para investimento, seja para residência, está mais forte que nunca e ainda temos os programas do PRR para a habitação e para as obras públicas a arrancar e, provavelmente, mais incentivos para a melhoria da eficiência energética dos edifícios.

É verdade que os custos da construção subiram muitíssimo, mas se até agora não foram impeditivos, não é natural que o venham a ser no próximo ano, em que é legítimo esperar uma reversão, ainda que parcial, dessa tendência.

Entretanto, não nos podemos distrair e perder a noção das mudanças que se irão acelerar em termos de paradigma no setor: a digitalização e a sustentabilidade (economia circular).

Vamos ter que lidar brevemente com novas obrigações regulamentares, como o “passaporte digital” dos materiais de construção, ou a avaliação de sustentabilidade das obras, mas vamos ter sobretudo oportunidades que advém dessas mudan-ças, seja na alteração da forma como se constrói, seja pelas novas exigências de serviço aos profissionais, ou pelas diferentes preferências dos clientes.

Obras, Materiais e Equipamentos para a Construção nº 143

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