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“Não é no dia 30 de setembro que se vai tomar medidas para 1 de outubro”, diz CCP
Vieira Lopes, da CCP, quer plano com a banca para estender maturidade de créditos.
Tal como CIP, a Confederação de Comércio e Serviços (CCP) pede também urgência e soluções vindas da banca, que tem liquidez. “Não é no dia 30 de setembro que se vai tomar medidas para 1 de outubro”, defendeu no parlamento o presidente, João Vieira Lopes, alertando para o papel das instituições bancárias na resolução do problema.
“Temos que caminhar claramente para capitalizar as empresas. Aí, o Banco de Fomento e os fundos que para aí forem canalizados podem ser um instrumento importante, mas também a banca tem obrigação de participar. A banca neste momento tem liquidez – a poupança aumentou, até por falta de consumo”, considerou.
Para João Vieira Lopes, é preciso fazer “um plano que envolva aumento da maturidade das dívidas – no fundo, transformar dívidas de curto prazo em dívidas de médio prazo -, consolidação de algumas destas dívidas, e reestruturação mesmo nalgumas”. “O governo tem de articular com a banca um plano global e é urgente que isso seja feito, porque a situação a partir de setembro pode tornar-se dramática”.