Apesar do processo de ajustamento dos preços estar praticamente terminado e começando a observar-se mesmo as primeiras subidas face ao trimestre anterior, a atividade das empresas não melhorou como se esperava, o que terá ficado a dever-se a alguma quebra na procura observada neste primeiro trimestre do ano, que não só contrariou as expetativas como é inclusive algo contraditória com a evolução do índice de produção na construção publicado pelo INE.
– Neste período, a percentagem das empresas que aumentaram as vendas face ao trimestre anterior subiu muito ligeiramente de 22,3% para 23,9%, enquanto a das que referiram a diminuição subiu um pouco mais de 24,7% para 25,9%. A maioria (50,2%) indicou a sua manutenção
– A percentagem das empresas que considerou “bom” o respetivo “nível de atividade” diminuiu um pouco dos 26,7% no período anterior para 25%, contra igual percentagem de 25% (inferior aos 31,1% do trimestre anterior) que o considerou “deficiente”
– 30% das empresas aumentaram as vendas face ao mesmo período do ano anterior, bastante menos que a percentagem das que referiram a sua diminuição (45%), o que se explica pelo efeito base uma vez que os preços de venda eram substancialmente mais elevados há um ano atrás.
– Os preços de venda apresentaram uma tendência de subida, com 47,8% das respostas, ponderadas pelos 25 grupos de produtos, a indicar a sua manutenção, 37,9% a referir o aumento e 14,3% a diminuição
