Revista nº 211 || Novos Produtos e Soluções de Baixo Carbono

Carlos Rosa    Revista nº 211
|| Dossier Novos Produtos e Soluções de Baixo Carbono
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Estimado Colega,

A minha mensagem habitual a cada três meses e a cada edição da nossa Revista é sempre um momento para destacar algum tema mais relevante, alguma reflexão sobre o passado ou perspetiva de futuro.

Gostaria hoje de realçar uma reflexão da última reunião de Direção da APCMC – a importância de a nossa Associação ser um facilitador para a digitalização dos processos nos nossos associados.

Voltámos a colocar na agenda a ferramenta que permite a fabricantes e distribuidores deixarem de teclar repetidamente códigos, descrições, copy-paste de imagens e linhas de texto sem fim e, de acordo com a dimensão das nossas empresas, ter parte, 1 ou 2 pessoas, alocadas a esta tarefa repetitiva.

A maior eficiência das nossas empresas traduzir-se-á na redução de custos, que nos permitirá ser rentáveis num ambiente competitivo de cada vez margens menores de negociação. Afinal de contas, vivemos num mercado aberto, em “concorrência perfeita”, uma característica de mercado que nos obriga a ser eficientes ou a entrar em resultados negativos para nos mantermos no mercado, o que, como facilmente podemos imaginar, não é sustentável.

Vamos então verificar como se caracteriza a situação de “concorrência perfeita”:

Muitos compradores e muitos vendedores; Produtos homogéneos, substitutos uns dos outros e comparáveis entre si;
Sem barreiras à entrada – qualquer empresa pode entrar ou sair do mercado sem barreiras legais, tecnológicas ou financeiras;
Transparência de preço – consumidores e produtores têm total conhecimento sobre preços, qualidade e disponibilidade dos produtos.

Consequências:

O preço é formado pelo mercado;
Lucro zero no longo prazo;
Se houver lucro, mais empresas entram no mercado; se houver prejuízo, as empresas saem do mercado.

Esta caracterização, como o nome indica, refere-se à concorrência perfeita e, portanto, não existe na perfeição, mas é um referencial que nos mostra como estamos muito próximo deste cenário em muitas situações de negócios ou de produtos mais indiferenciados, como o cimento, o ferro ou marcas muito difundidas no nosso mercado.

A solução para este problema é a inovação, que conduz à diferenciação, muitas vezes impossível para o comerciante ao nível do produto, mas possível ao nível do serviço ou da solução.

A outra opção que nos deve sempre acompanhar, nem que pareça não nos fazer falta, é então a melhoria da eficiência dos custos em geral das nossas empresas.

E volto onde comecei. Tornar os nossos recursos mais produtivos, fazer mais com menos recursos, fazer bem à primeira sem erros e desperdícios de tempo.

Então a digitalização das empresas não é uma opção, é o caminho, e o que proponho é fazê-lo juntos.
A APCMC tem escrito no Plano Estratégico em vigor o seu PROPÓSITO:

“Estamos totalmente dedicados em contribuir para o sucesso sustentável dos nossos associados”.

Assim, em breve a equipa da Associação irá contactar o Estimado Colega, a fim de que se possa associar a este movimento de adesão a ferramentas de eficiência, através da digitalização de processos entre distribuidores e fabricantes.

Aproveito também para dar destaque ao 22º Congresso da APCMC que este ano está previsto realizar-se a 6 e 7 de novembro, pelo que peço que guarde na sua agenda estas datas.

Estou certo que a contribuição de cada um irá acrescentar valor para todos.

Sairemos mais alinhados com as últimas tendências tecnológicas, operacionais e de mercado aplicadas às nossas empresas e ao nosso setor com os insights que o painel de oradores nos trará.

Bons negócios e espírito associativo!

Boas férias!

 

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