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Revista nº 203 || Dossier Novos Materiais e Tecnologias [Descarregar PDF – Versão Completa] Revistas anteriores |
Estimados Colegas,
Segundo a nossa congénere Associação das Empresas Familiares, são Empresas Familiares aquelas em que uma Família detém o controlo, pode nomear a gestão e alguns dos seus membros participam e trabalham na empresa.
Embora não existam estatísticas precisas, estima-se que mais de 70% de todas as empresas tenha uma estrutura e uma propriedade familiar.
Nós sabemos que no setor dos materiais de construção esta percentagem é seguramente maior.
Um negócio resulta normalmente de uma iniciativa de uma pessoa, que se vê como empresário e tem a visão: aproveitar uma oportunidade de negócio, criar valor para o cliente e dessa forma criar riqueza. Tendo sucesso na sua iniciativa, faz o negócio crescer e consolidar.
Aquele negócio que pensou como um meio de criar riqueza, passados uns anos vêm os filhos e passa a ser um dos principais objetivos assegurar a continuidade do negócio.
Como também todos sabemos, é talvez um desafio maior do que o de chegar até onde a empresa chegou.
Muitas vezes apenas pensamos nisso quando já temos decisões para tomar, quando os filhos, que, entretanto, foram aderindo ao projeto, estão a trabalhar na empresa, quando há um ou outro problema entre pais e filhos ou entre irmãos, ou até se já se trata de uma sociedade de vários irmãos resultante de uma sucessão natural, como antigamente era feita.
Seja qual for a situação concreta em que nos encontramos, estamos sempre mais desprotegidos caso não tenhamos pensado e definido um projeto de sucessão familiar, ou, como formalmente se designa, um Protocolo Familiar.
O Protocolo Familiar é um caminho aconselhável para a prevenção de alguns, senão a maioria, dos problemas de sucessão, que deve ser pensado com a ajuda de um profissional externo à família, discutido no seio de toda a família, elaborado com calma e finalmente adotado por toda a família.
Certamente que este tema não nos aparece em cima da nossa secretária como o mais urgente, principalmente quando os nossos filhos ainda não entraram nas nossas empresas, mas talvez seja daqueles assuntos que, embora não urgentes, são muito importantes e podem prevenir muitas dificuldades, que hoje algumas das empresas familiares de materiais de construção estão a atravessar.
Como bem sabe, caro Colega, pode contar com os serviços da Associação dos Materiais de Construção para o ajudar no sentido de encontrar um consultor que o apoie no processo de sucessão, no momento em que se encontrar.
Bons negócios e espírito associativo!
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