Obras, Materiais e Equipamentos para a Construção nº 147

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jose de matosApesar do susto que constitui a maioria das medidas do pacote “Mais Habitação”, muitas delas verdadeiramente insanas, o setor resiste.

Resiste ao desacerto das políticas públicas, como resiste à inflação e à subida das taxas de juro. Que causam danos, como já se nota no comportamento dos investidores. Mas, talvez porque os vários segmentos da procura têm estado claramente acima das capacidades da oferta, pelo menos por enquanto, não foram suficientes para provocar uma queda do mercado.

Embora já esteja a ficar para trás, foi o forte crescimento dos preços dos materiais de construção em 2020 e 2021 o fator, eventualmente mais pernicioso, para a estabilidade do crescimento da atividade.

Esta ideia foi confirmada nos últimos dias pela atualização das previsões que, semestralmente, apresentamos, consubstanciadas na estimativa do volume de negócios dos vários segmentos da construção e dos diversos subsetores do comércio de materiais de construção, obtidas através de um modelo econométrico da responsabilidade do Prof. Manuel Nogueira.

Na verdade, relativamente às previsões de dezembro último, houve uma revisão em ligeira baixa, mas os números para este ano e para os dois que se seguem continuam em terreno positivo. Para o conjunto do setor da construção esperam-se crescimentos de 1,5% em 2023, de 1,2% em 2024 e 0,9% em 2025.

O setor vai ter que enfrentar algumas dificuldades, como a falta e o preço da mão-de-obra, o aumento dos en-argos financeiros e, eventualmente, uma certa estagnação nos preços de venda dos imóveis, mas, a confirmarem-se as previsões, continuaremos a salvo de uma crise.

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