Quem vai sofrer o efeito duplo da baixa do IRS e do peso dos impostos indiretos é a classe média

Entrevista DN-TSF 13/10/2023

“João Vieira Lopes: “Quem vai sofrer o efeito duplo da baixa do IRS e do peso dos impostos indiretos é a classe média”

O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) aceitou os referenciais do salário mínimo e aumentos no privado, mas alerta que o Orçamento do Estado para 2024 dá um sinal “extremamente perigoso”, com a subida dos impostos transversais.

A revisão do Acordo de Rendimentos, Salários e Competitividade com os parceiros sociais, em que esteve envolvido e a liderar essas negociações, e que o ministro das Finanças disse ser ” histórico”, ficou marcada pelo aumento do salário mínimo para os 820 euros e uma subida do referencial de aumentos para 5% no setor privado. Do ponto de vista salarial, é suficiente para as famílias ou esperava que se fosse um pouco mais longe?

O problema fundamental nessa discussão é que as confederações empresariais, na sua proposta, sempre disseram que assumiriam posições contra esses indicadores, nomeadamente quer o salário mínimo, quer o referencial de aumentos salariais, em função do conjunto de respostas que o Governo desse às 25 propostas das confederações. Esta foi a questão-base. No fim, face à situação e às respostas, acabámos por aceitar esses dois referenciais, que são elementos não muito pronunciados, mas são um sinal, apesar de termos ficado bastante dececionados globalmente com o orçamento.

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