Confederação do Comércio (CCP) preocupada com a crise política

Em Nota à comunicação social do passado dia 11 de março, a CCP, Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, cuja Direção a APCMC integra, manifestou-se muito preocupada com a atual crise política e apelou à urgência de uma solução política que conduza o país ao crescimento económico e social e garanta a convergência com os restantes países da UE.

joão vieira lopes ccp«CCP manifesta “preocupação redobrada” pelos efeitos da crise política e apela à adoção de procedimentos céleres para a Economia e as empresas

Lisboa, 11 de março de 2025 – A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) não pode deixar de lamentar que, decorrido pouco mais de um ano, o País se veja novamente confrontado com a realização de eleições legislativas, cujo resultado poderá conduzir a um novo ciclo de instabilidade política.

Como temos vindo a referir, as empresas precisam de estabilidade e previsibilidade para a prossecução da sua atividade, principalmente num contexto internacional marcado pela incerteza.

A CCP espera que os próximos meses sirvam para os partidos políticos ajustarem os seus programas aos desafios, nacionais e internacionais, com que o País está confrontado, e que se encontrem as respostas necessárias para que, rapidamente, haja uma solução política que conduza o país ao crescimento económico e social que garanta a convergência com os restantes países da União Europeia.

A CCP espera, ainda, que a ocorrência de dois outros processos eleitorais – autárquicas e presidenciais – não impeça o futuro Governo de se concentrar na resolução dos problemas do país.

Recentemente, transmitimos a nossa preocupação com o atraso no cumprimento das expectativas das empresas, quer do ponto vista fiscal, quer económico. Agora, essa preocupação da CCP é redobrada, face aos previsíveis agravamentos decorrentes de mais esta mudança a curto prazo no elenco governativo.

Pelas razões apontadas, a CCP apela a que todos os partidos políticos se comprometam – em caso de vitória eleitoral – com a adoção de procedimentos céleres que agilizem a tomada de decisões fundamentais para o País.

É exigível, a quem vencer as próximas eleições e seja qual for a força partidária ou coligação, que sejam iniciados desde logo procedimentos céleres que compensem os atrasos e indecisões causados na Economia e nas empresas, decorrentes da crise política”, conclui o presidente da CCP.»

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