Farto do barulho dos seus vizinhos?

Com a vida das pessoas centrada nas cidades é inevitável que os ruídos sejam uma constante na rotina do dia-a-dia. Há tantas fontes de ruído que o silêncio é hoje visto quase como um luxo. Mas não tem que ser assim, aliás não deve ser assim.

O direito ao conforto é um direito constitucional descrito na Constituição Portuguesa.

“Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar.” (Artigo 65º da Constituição Portuguesa)

E o barulho NÃO traz conforto.

Mas afinal o que é o ruído? É um som sem interesse ou desagradável para quem ouve, que pode ser mais ou menos intenso e a sua propagação varia consoante o meio. Os sons são variações de pressão que podem ser detetadas pelo ouvido humano. O número de variações da pressão por segundo traduz a frequência do som e é expressa em Hertz (Hz). A gama audível pelos humanos é entre os 20Hz e 20000Hz.

Há muitos tipos de ruído, ruido ambiental (tráfego rodoviário, ferroviário, aéreo), ruídos associado a lazer (festivais musicais, fogo de artifício, etc.), ruídos associados a obras, ruídos de ocupação (cuja fonte é no interior das habitações), ruídos associados a situações profissionais e muitos outros… Mas todos causam incómodo.

Aliás, os impactos de alguns ruídos na saúde das pessoas, nomeadamente ao nível de distúrbios do sono, efeitos cardiovasculares nocivos, problemas ao nível da saúde mental, irritabilidade, dificuldades de compreensão e até aprendizagem são conhecidos e preocupantes. Em Portugal não se tem dado muita atenção a esta problemática ao contrário de outras, como a eficiência energética, que sido muito discutida e legislada. A dúvida coloca-se:

Será a energia mais importante que a saúde?
O impacto do ruído é grande na vida, conforto e saúde das pessoas.

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